É, meu povo! O Brasil está mesmo, de pernas para o ar. Literalmente! Depois da votação do processo que decidiu dar continuidade ao Impeachment da presidente Dilma, depois do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, ter seu mandato suspenso e consequentemente, perder a presidência, eis que o vice-presidente Waldir Maranhão , que é investigado no esquema da Petrobrás, assume, e vira (mais ainda) o País de cabeça para baixo.
Explico: No mesmo dia que a Folha de São Paulo descobriu o emprego fantasma do filho do parlamentar no gabinete do ex presidente e conselheiro do Tribunal de Contas do Estado , Edmar Cutrim, (o filho de Waldir, Thiago Augusto, é médico e trabalha em São Paulo), Maranhão apronta de novo e simplesmente decide anular a sessão na qual 367 deputados votaram a favor do Impeachment da presidente. É isso mesmo, você, caro leitor, não leu errado! Ou seja, quando a gente pensa que já viu de tudo, lá vem Waldir Maranhão e muda tudo, em uma canetada só.
Agora, dois maranhenses estão no centro da pauta nacional: O deputado, por ter tomado essa decisão mais do que estapafúrdia (além de ser todo lambuzado), e o governador Flávio Dino, que desde o começo, é um dos maiores defensores do mandato da presidente Dilma (se não for o maior).
A mídia nacional afirma que o governador teve influência na decisão. Flávio Dino nega, mas em sua conta no twitter, disse que é “Natural que o deputado Waldir Maranhão, sendo do meu Estado, peça minha opinião sobre temas relevantes. Como eu peço a ele também”. E completa: Tenho orgulho de defender a Constituição, o Estado de Direito e a Democracia. E por isso, apoio a decisão do presidente Waldir Maranhão.
Em meio a tudo isso, deputados de todo o Brasil já pediram para a direção nacional do Partido Progressista expulsar Waldir Maranhão da sigla e, óbvio, da presidência da Câmara.
Aguardemos cenas dos próximos capítulos!





