Na última segunda-feira (7), a notícia de que um jovem de apenas 33 anos havia se suicidado no seu ambiente de trabalho pegou muita gente de surpresa, incluindo a mim mesma que fui sua vizinha por tantos anos e o conhecia de perto.
A morte prematura de Rony Barros, que deixou um grande legado de confusão à uma enorme transformação (para melhor), abalou a família, amigos e conhecidos de tal forma que por trás de um aparente “enforcamento” se esconde um crime que deveras pode ser investigado, acompanhado e esclarecido pela polícia.
Fato
Na manhã de segunda-feira, como costumeiramente 1 dia sim e outro não, o profissional da área de vigilância, da empresa Classi dirigiu-se ao seu local de trabalho. Rony já estava na Classi há 1 ano e era lotado no Ginásio Castelinho.
Uma ida sorridente dando tchau para a sua mãe e uma volta dentro de um caixão, morto.
Mas o que aconteceu no local de trabalho de Rony? Ele realmente tinha motivos para recorrer ao suicídio? Quais eram os problemas que o jovem apresentava?
Para a família do vigilante, ele nunca seria capaz de tirar a sua própria vida. Ouvi palavras de seu próprio pai, que incrédulo, com o fato, discorria termos como “meu filho jamais faria uma coisa dessas. Ela não teria motivos. Ele era muito ele e amava a sua vida”.
Seria muito fácil acreditar que, de fato, foi um suicídio se fotos, que podem ser usadas como provas, não falassem tanto acerca do que aconteceu naquela segunda-feira.
Horas antes de a notícia chegar à família, já rolavam fotos da vítima nos grupos de Whatsapp.
Vamos às evidências
– Quem tirou a foto de Rony “dormindo”, ainda cedo, já com uma marca no pescoço, sem colete, com a arma, rádio, em cima da mesa?
– Quem divulgou essa foto?
– Por que Rony já estava com a marca no pescoço?
– Quem frequentava o posto que o vigilante era lotado, além de próprios funcionários da Classi?
– Será que ali naquela foto Rony não já estava morto e aquele cenário (dele “dormindo e os objetos em cima da mesa) não foi montado?
– Se Rony se suicidou por que o seu braço direito está roxo e a mão inchada, como se tivesse acontecido algum tipo de luta corporal?
– Se houve suicídio, que nó na corda foi aquele? Para o lado e já com uma marca no pescoço da vítima (que não é a da corda? Existe uma marca no pescoço, que não é a da corda. Mais uma evidência de que mais esse cenário parece ter sido montado.
A marca no pescoço mais embaixo e o nó mais acima. Curioso hein?
Segundo a família, Rony não estava passando por nenhum problema familiar, como está sendo cogitado por alguns aproveitadores da dor dos outros de plantão e muito menos estava de aviso prévio na empresa – informação que a mesma pode confirmar.
A morte de Rony não pode ser mais uma em um milhão e servir apenas para estatísticas, independente do que tenha acontecido.
Rony não veio de berço rico e nem era rico. Era um trabalhador normal, um batalhador pelo pão de cada dia. Rony não tinha sobrenome e nem era filho de político, mas era um ser humano como tantos outros que apareceu morto de forma ainda inexplicável.
O caso não pode ser dado como encerrado nem pela família e muito menos pela polícia que poderia começar com as investigações dentro do próprio ambiente de trabalho do vigilante, pois ele morreu fardado e na sua lotação.
Que a polícia entre em ação!
Blog da Mônica Alves




