O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), decidiu ignorar a decisão do presidente em exercício da Câmara, o deputado Waldir Maranhão (PP-MA), de anular a sessão que autorizou a continuidade do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.
Em sessão plenária no Senado na tarde desta segunda-feira (9), Renan considerou a medida de Maranhão “ilegal” e “absolutamente intempestiva”.
“Nenhuma decisão monocrática pode se sobrepor a uma decisão colegiada. A decisão [sobre a continuidade do impeachment] foi tomada pelo conjunto dos deputados no plenário daquela Casa”, afirmou Renan – aplaudido pelos senadores da oposição ao governo.
O presidente do Senado também rechaçou o argumento de que a comunicação sobre a votação do impeachment na Câmara ao Senado não foi realizada da maneira correta, como alegou Maranhão. “A comunicação é etapa posterior ao ato já concluído. Não poderia tornar nulo o ato prévio”, alegou o senador.





