
Ex ministro e senador Edison Lobão e presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha, receberam uma visita nada agradável da PF logo nas primeiras horas da manhã desta terça (15)
A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (15) a Operação Catilinárias, em conjunto com o Ministério Público Federal. O objetivo é cumprir 53 mandados de busca e apreensão expedidos pelo Supremo Tribunal Federal, referentes a sete processos instaurados a partir de provas obtidas na Operação Lava Jato, para evitar que provas importantes sejam destruídas. Os investigados respondem a crimes de corrupção, lavagem de dinheiro, organização criminosa, entre outros.
Os agentes estão na residência oficial do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), no Lago Sul em Brasília. Três viaturas da PF, com aproximadamente 12 agentes, isolam o local e cumprem mandados de busca e apreensão. Os mandados estão sendo cumpridos também na residência de Cunha no Rio de Janeiro.
Por volta de 8h30, sete agentes da PF também chegaram à Câmara dos Deputados e foram para a sala da diretoria-geral da casa e ao centro de informática da câmara. A chefe de gabinete de Cunha, Denise Santos, também é alvo de busca. Agentes da PF estão na casa dela.
Ministros do PMDB
A PF também foi à casa do deputado Aníbal Gomes e dos ministros Celso Pansera e Henrique Eduardo Alves, os 2 do PMDB. O senador Edison Lobão (PMDB-MA), ex-ministro de Minas, e Sérgio Machado, ex-presidente da Transpetro, também são alvos.
O advogado de Lobão, Antônio Carlos de Almeida Castro, disse que as buscas ocorrem na antiga residência do senador, da qual ele está se mudando, mas onde ainda se encontram a maioria de seus pertences. “Achamos a medida desnecessária, dado o constrangimento, mas é um direito do Ministério Público, que foi autorizado pelo Supremo [Tribunal Federal]”.
De acordo com Almeida Castro, o senador Lobão está tranquilo. “O senador acompanha a medida sem nenhuma preocupação com o que vai ser apreendido.”
Com informações do Portal IG





