Moradores da região da Área de Preservação Ambiental (APA) do Itapiracó, em São Luís, dizem que as obras feitas pelo Governo do Maranhão no parque transformaram o dia a dia de quem reside por lá. A reserva será inaugurada, oficialmente, neste sábado (29), entregando à população o maior centro de lazer de todo o Maranhão.
Maria do Socorro Lima, de 47 anos, mora no entorno da APA e afirma que as obras a fizeram desistir de vender o imóvel. “Eu desisti de vender minha casa por causa dessa obra. O parque agora garante a todos lazer e segurança por conta do movimento de pessoas que se exercitam e do policiamento que faz rondas no local”, diz Maria do Socorro.
Ela lembra como era em anos anteriores e como ficou agora. “Eu falo em nome dos moradores, essa é uma obra de muita grandeza. A gente respira bem melhor, sente o ar puro. Isso aqui antes só servia mesmo de abrigo para marginais que vinham se esconder após cometer delitos. Na frente da minha casa, no local do parque, existia era um depósito de lixão”, afirma.
O espaço, antes esquecido, foi reformado, passando por melhorias na estrutura, com novos acessos, obras de urbanização e revitalização do entorno, resultando em um novo ambiente de convivência para os maranhenses.
No total, a reserva tem 322 hectares e três estacionamentos para receber 250 veículos durante a visitação das três praças principais: Praça do Atleta, Praça da Criança e Praça da Família. Também existem praças pequenas ao longo da pista de cooper e dos acessos às trilhas.
O complexo ainda conta com campos de futebol, uma quadra poliesportiva coberta, parquinhos infantis, circuito de skate, áreas para futebol de areia e futevôlei. Também existem ambientes voltados para a contemplação do lugar e os acessos pela Chácara Itapiracó, Comunidade Canudos e Terra Livre.
“Ganhamos uma área de lazer e para sair da rotina. Foi uma mudança essencial, não só para quem mora aqui, mas para todos que gostam de praticar esporte ou mesmo quem vem somente passear e respirar um ar que não seja poluído. A área aqui é bem democrática e todos têm espaço e vez”, analisa a professora Tainara Silva, de 22 anos, frequentadora do parque.




