Maré de sizígia volta a preocupar moradores de São Luís

Com o fenômeno da superlua,  moradores da orla da Região Metropolitana de São Luís (MA) voltaram a se preocupar com os efeitos da maré de sizígia, que avança em alguns pontos da capital maranhense e do município de Raposa (MA), a 30 km de distância de São Luís. Na manhã desta segunda-feira (28), o mar já invadiu a Praça do Viva e algumas ruas de Raposa.

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Água do mar invadiu Mercado do Peixe, na região central de São Luís. (Foto: Douglas Pinto)

Na praia da Ponta d’Areia, em São Luís, pedras fora colocaram em um trecho destruído no mês passado para conter o avanço do mar na avenida dos Holandeses. A água do mar não avançou na via, mas o barro tomou conta do mar, criando uma coloração avermelhada.

Na região central da capital maranhense, a água salgada invadiu o Mercado do Peixe.

De acordo com o capitão dos Portos do Maranhão, Marcos Tadashi, o vento fraco nesta manhã pode ter contribuído para que os estragos não fossem maiores. “A incidêndia dos ventos é maior nesta época, e hoje Deus nos ajudou. O vento está bem fraquinho”, disse.

O capitão dos Portos desaconselha o banho na orla e a navegação de barcos de pequeno porte. “É preciso respeitar a natureza”, completa.

Força gravitacional
Neste período, a Lua está em seu ponto mais próximo à Terra, já que sua órbita é elíptica – ou seja, gira em torno do planeta em uma elipse, e não em um círculo perfeito. Com isso, as marés ficam mais altas, influenciadas pela atração gravitacional.

Nesta segunda-feira, segundo dados da Marinha do Brasil, a primeira preamar do dia ocorre às 7h09, quando a maré alcança os 6,8 metros. À noite, o mar volta a alcançar 6,8 metros, por volta das 19h36.

Do G1 Maranhão

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