Mesmo após o final da Campanha Nacional Contra a Paralisia Infantil, encerrada no dia 31 de agosto, a Secretaria de Estado da Saúde (SES/MA), continuou oferecendo a vacina nos postos de saúde para conseguir atingir a meta do Ministério da Saúde (MS), que era vacinar 95% das crianças com idades entre 6 meses e 4 anos e 11 meses.
No Brasil, a meta do MS era de 12.716,711 milhões. Segundo dados do Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações (SIPNI), na tarde dessa quinta-feira (10), exatos 11.810,013 milhões de crianças foram vacinadas, o que representa 92,87% da cobertura no país, correspondente a todas as idades.
No Estado do Maranhão, a meta era de 561.212 mil crianças. Com a prorrogação do incentivo à vacinação, esse número subiu para 547.287 mil, ou seja, 97,52% das crianças foram vacinadas, o que coloca o Estado em segundo lugar no Nordeste, atrás apenas de Sergipe, com 99,07 da cobertura.
“Apesar de alcançarmos a meta geral, esse foi um resultado que não alcançou 100%, pois para isso teríamos que ter homogeneidade, ou seja, todos os municípios precisariam ter alcançado a meta em todas as faixas etárias. No entanto, esse déficit é comum nas campanhas de vacinação e, no MA muitos municípios até ultrapassaram a meta do MS”, considera a coordenadora do Departamento de Imunização da SES, Helena Almeida.
Em São Luís, a cobertura atingiu 100,39%, imunizando 71.235 mil crianças. Dentre as cidades da região metropolitana, Paço do Lumiar e São José de Ribamar também conseguiram ultrapassar a meta, com 106,57% e 101,43% da cobertura respectivamente. Imperatriz, segunda maior cidade do Estado, vacinou 21.133 mil crianças, alcançando 107,04% da cobertura vacinal.
O secretário de Estado da Saúde, Marcos Pacheco, parabeniza os municípios que conseguiram alcançar e até ultrapassar a meta de vacinação. “Uma sociedade mede a importância que é dada ao seu povo pela atenção que é dedicada às suas crianças. É importante ressaltar que o sucesso das campanhas de vacinação cujo alvo são crianças, depende da conscientização de pais e responsáveis, que devem levá-las aos postos de vacinação. As dificuldades enfrentadas por cada município para alcançar a meta, servem para planejarmos ações que solucionem os obstáculos, além de orientá-los quanto à sua importância, segurança, eficácia, a fim de aumentar a adesão, contribuindo para a melhoria da qualidade da saúde de todos”, explicou o secretário.
Independentemente do término da Campanha Nacional de Vacinação Contra Poliomielite, as vacinas estão sempre disponíveis em todas as Unidades Básicas de Saúde, das 8h às 16h, ou conforme o horário de expediente de cada uma.
Vacina segura
A vacina contra a paralisia infantil é a única forma de prevenção contra a doença, que não possui tratamento. A vacina é segura e tem elevada eficácia, entre 99% e 100%. Crianças com infecções agudas, febre acima de 38ºC ou hipersensibilidade a algum componente da vacina devem ser avaliadas por um médico, que irá observar se a dose pode ser aplicada na hora ou se deve ser agendada.
