Jornalista denuncia agressão sofrida por parte de prefeito eleito no Maranhão

monica-alvesA jornalista e blogueira Mônica Alves (foto), conhecida por suas postagens bastante polêmicas, fez uma postagem em seu blog, onde faz uma grave denúncia contra o prefeito eleito de Pinheiro, Luciano Genésio.

Tudo começou quando a jornalista produziu uma matéria, mostrando fotos onde a esposa do prefeito o chamava de “problemático”. Luciano não gostou e tratou logo de mandar uma mensagem desaforada para a jornalista, e o pior, ameaçando-a, dizendo que sua vida pública é um livro aberto, mas que a particular “quem se meter, pode sair ferido”, e logo depois, mandando-a “procurar macho”.  Isso mesmo! Um verdadeiro desrespeito para com a blogueira. Veja nas duas matérias que a jornalista postou: Violência: Prefeito eleito de Pinheiro Luciano Genésio ameaça “ferir” jornalista e Machismo: Prefeito eleito de Pinheiro Luciano Genésio pode ser enquadrado na Lei Maria da Penha por agredir jornalista.

Voltando a situação, é inadmissível que, nos dias de hoje, ainda existam homens para ameaçar e agredir mulheres, mesmo que verbalmente, pois é óbvio que isso causa abalos psicológicos, pior ainda é acharem que ainda exista essa história de que mulher é “sexo frágil”. Um verdadeiro absurdo! Infelizmente, o que aconteceu com a jornalista Mônica Alves é o retrato do machismo exacerbado de algumas figuras masculinas da política do nosso Maranhão.

O político hoje precisa se atentar que, a partir do momento que ele se torna uma pessoa pública, ele precisa ter cuidado sim, com o que posta nas redes sociais, que é de onde parte a maioria das notícias envolvendo políticos. O comportamento do prefeito eleito como homem e figura pública, foi deprimente. Se não gostou da postagem, que pedisse uma retratação ou algo do tipo, mas ofender e disparar absurdos, foi ridículo e desrespeitoso!

A titular do blog da Cristiana França se solidariza com a colega jornalista, repudia veementemente a atitude do político, e torce para que casos como esses não se repitam, pois, as mulheres tem que ser respeitadas sim, independente de raça, cor, credo, posição social e profissão!

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