O movimento grevista dos professores da rede municipal de ensino de São Luís, chega a seu 23º dia sem negociações. Segundo a categoria, ainda não houve reuniões com a Secretaria Municipal de Educação (Semed) para acertar as reinvindicações dos professores. A greve foi deflagrada no último dia 1º de agosto.
Os professores pedem um aumento salarial de 7,64%, índice referente ao reajuste do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). A Justiça do Maranhão determinou, no último dia 08 de Agosto, que os servidores da Educação do município de São Luís, encerrem a greve e voltem imediatamente ás salas de aula, sob multa diária de R$ 100 mil reais. Após a determinação da Justiça, os professores em Assembleia resolveram recorrer da decisão judicial imposta.
Além disso, a melhoria da infraestrutura das escolas, construção de creches, qualidade da alimentação e transporte escolar, segurança nos ambientes escolares e quitação das perdas salariais de 2012 a 2016 que somam 16,7% são reivindicadas pela categoria.
Nessa quinta-feira (24), está sendo prevista uma marcha em prol dos direitos reivindicados no movimento grevista. A manifestação deve acontecer a partir das 8h da manhã, com concentração em frente à Igreja do São Francisco, na capital. A organização do movimento não definiu qual será o roteiro da marcha.
Segundo o Sindeducação, um ofício de reabertura da mesa de negociações foi enviado a Secretaria Municipal de Educação (SEMED), mas ainda não houve sinalizações por parte do órgão. A categoria estima que mais de 1800 professores da rede municipal de ensino já aderiram ao movimento.
A presidente do sindicato, Elizabeth Castelo Branco, explica a categoria cobra a reforma de escolas por meio do dinheiro do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), que foi repassado para a Prefeitura de São Luís. “Não só melhoria com as escolas que já existem, mas principalmente o recurso que veio do FNDE para a construção de 25 creches, 20 escolas e 9 quadras. É isso que nós queremos”, explica.
G1 Maranhão





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