Como se já não bastassem todos os problemas que nós, brasileiros, estamos enfrentando, principalmente com a crise econômica que se instalou no País, agora é a greve dos bancos que nos tira o sono. Já são 18 dias de greve, atrapalhando a vida de milhares de brasileiros, e pelo que se vê, não vai terminar tão cedo. A reunião marcada para ontem (22), reunião esta que seria uma tentativa de negociação entre a classe e os bancos, não aconteceu e foi remarcada para esta sexta-feira (23).
E a péssima notícia quem nos dá, é o próprio Sindicato dos Bancários, que já comunicou que a categoria irá manter a paralisação. Ontem, segundo a entidade, foram fechados 957 locais de trabalho, 950 agências e sete prédios administrativos, mobilizando cerca de 26 mil trabalhadores.
Os bancários em greve rejeitaram ontem a proposta pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), que ofereceu reajuste salarial de 8,75%, sem abono. Os bancários reivindicam aumento de 16% (aumento real de 5,6%), piso salarial R$ 3.299,66 e Participação em Lucro e Resultados de três salários-base, mais parcela adicional fixa de R$ 7.246,82. A categoria também pede vale-refeição e vale-alimentação no valor de R$ 788 e melhores condições de trabalho, com o fim das metas individuais.




