A taxa de desemprego do país fechou o primeiro trimestre deste ano em 7,9%, o equivalente a 7,934 milhões de pessoas sem trabalho. É a maior taxa desde o mesmo período de 2013. Os dados fazem parte da Pnad Contínua foram divulgados pelo IBGE nesta quinta-feira (7).
No trimestre imediatamente anterior, a taxa foi de 6,5%. No primeiro trimestre de 2014, o desemprego foi de 7,2%, o que significa uma adição de cerca de 900 mil pessoas entre a população desocupada no período de um ano.
O número leva em consideração apenas quem procura emprego, mas não encontra, ou seja, quem deixa de buscar emprego sai desse conta.
Apesar do aumento do desemprego, o rendimento real (já descontada a inflação) tem se mantido estável.
Ele foi de R$ 1.840 mensais no primeiro trimestre de 2015, exatamente o mesmo do primeiro trimestre de 2014, e acima do rendimento observado no quarto trimestre de 2014, que era de R$ 1.825, uma alta de 0,8%.
A Pnad investiga 270 domicílios em todas as regiões do país e deve substituir a PME (Pesquisa Mensal de Emprego), que pesquisa 44 mil domicílios nas seis principais regiões metropolitanas do Brasil.
TAXA DE OCUPAÇÃO
O nível de ocupação, ou seja, o percentual daqueles em idade para trabalhar que estão empregados, foi de 56,2% no primeiro trimestre, o equivalente a 92,023 milhões de pessoas. O número é uma queda frente ao quarto trimestre de 2014, quando o nível de ocupação era de 56,9%. Também é menor que o do primeiro trimestre de 2014, quando o percentual era de 56,8%.
Com informações do Folha.Uol